Entrar num museu é viajar no tempo, na história, descobrir raízes, conhecer culturas, desvendar hábitos, crenças, costumes sem necessariamente ser um historiador.

Todo e qualquer ser sempre deixa testemunho de sua existência e o comprometimento com provas desta existência de nosso, valorizando e guardando o que para muitos são apenas velhos achados, mas que na verdade é o registro vivo da nossa cidade.

Imagine um banho de mar completamente vestido em plena madrugada, ou ainda passear na rua principal pisando na areia de um mar não tão distante, numa tal Capitão Mariante.

Veja só os casebres na beira de tão piscoso rio iluminado por lampeões a querosene então, logo irá pensar em famílias reunidas colhendo seu pescados, contando façanhas que acabaram virando casos.

O museu, com seu acervo, vem mostrar aos visitantes e moradores que na história com seus fatos somos apenas platéia, somos atores.

 

Visita Guiada

Executada por um orientador que conta a história de todos os acervos fixo e provisórios daquele espaço, mostrando e orientando as pessoas que fazem várias perguntas querendo saber em pequenos detalhes, tudo que há em cada sala. Esse guia explica desde ruas, casas, hotéis, roupas, utensílios, abertura do rio com o mar que foi realizado pelos próprios moradores da cidades, o trenzinho que levava os hóspedes dos hotéis antes do sol sair para o mar, sala açoriana com seus objetos que vieram diretamente de Portugal, móveis que foram feitos todos em detalhes rústicos e perfeitos para aquela época, o trabalho do guia do museu e dar uma aula como se fosse um professor, mas sua obrigação é relatar a história sem deixar o público entediado e saírem daquele espaço feliz por aprender sobre a cultura de Tramandaí. A visita dura em média de trinta minutos a uma hora, esse orientador é um funcionário público que está disposto a agendar visitas.

 

Sala Açoriana

Recordando fatos de Nossa História vimos entre eles que o principal imigrante na formação étnica de nosso município foram os portugueses, especialmente os que vieram do arquipélago dos açores, atravessando mares e trazendo com eles a cultura açoriana formadora de muitos de nossos hábitos, costumes e crenças. As festas religiosas, as danças típicas, o artesanato e a culinária, tornaram-se presença constante em nossa cultura.

A sala açoriana foi inagurada em Tramandaí durante a celebração da primeira semana da região açoriana do R.G.S. no ano de 1991 com objetivo de estudar, conhecer a valorizar a cultura açoriana, interando-a a nossa história.

A sala açoriana tem como acervos quadros paisagísticos das ilhas açorianas, artesanato em palha, croche, tecelagem, miniaturas de cerâmica, calçado em couro, pinturas em penieras, chapéus de palha, miniaturas de bonecas típicas da região, trajes e uma pequena biblioteca. Temos aproximadamente 391 peças.

Visitando a sala açoriana no Museu Histórico Professora Abrilina Hoffmeister terá oportunidade de descobrir muito da história da formação do povo Tramandaiense.

 

Sala Família Hoffmeister

A exposição da família Hoffmeister inicia pela Sala de jantar qual está exposta na segunda sala ao lado da réplica da primeira Igreja Matriz da cidade de Tramandaí, conta com uma mesa e seis cadeiras com couro da década de 50, fotografias da família, balcão entre muitos objetos e continua para a terceira sala onde está exposto o dormitório e roupas da família, entre um acervo de que dispõe, desde cadeira de dentista, fotos dos primeiros hotéis, conta inclusive com uma carroça, qual era puxada por cavalos que vinham desde São Leopoldo até o litoral com a finalidade de trazer turistas a praia de Tramandaí, tempo estimado era 4 dias de viagem.

A sala retrata a história de uma das primeiras famílias que colonizaram Tramandaí, família de suma importância para o desenvolvimento da cidade, mesa que comporta as reuniões, jantares, discussões que um dos prefeitos da cidade viveu em sua infância, sala essa que dialoga com o público visitante mostrando eram seus costumes e onde viviam e quais eram os hábitos dos mesmos.

Fazendo o público conhecer como era a vida do cotidiano deles.

 

Sala do 1º Prefeito de Tramandaí "Luiz Dêntice"

A Sala do General Luiz Dêntice, o primeiro prefeito de Tramandaí. A exposição conta com a média de 4m2 circulados por correntes de proteção para manutenção e cuidados com o local, composto por uma mesas de madeira do ano de 1967, com duas cadeiras para recepção do público, e a cadeira do prefeito, a mostra ainda conta com detalhes acima da mesa, representando as características da época, (pastas, telefone, máquina de escrever, tinteiro), ao redor da exposição, em suas paredes, tem-se o retrato do General Luiz Dêntice e dois outros retratos com moldura em madeira talhada. Ao lado direito da mesa ainda há um ficheiro de abriga vários documentos, hoje realocados e tombados pelo museu. A sala mostra para as pessoas como ele trabalhava, onde assinava os documentos e fazia sua gestão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sala dos Maquinários

A exposição de maquinários divide espaço com a exposição do General Luiz Dêntice, ocupa em media 70% da sala, popo os artigos contam com máquinas de cálculo, alguns telefones e um relógio ponto, pertencentes a prefeitura de Tramandaí. Na parece principal é exposto um quadro central com a fotos dos emancipadores do município, ao lado direito o retrato da brigada militar da época, e ao lado esquerdo, fotos das escolas e a foto da primeira professora da cidade com seus alunos. A sala possui muitos maquinários, muitos com origem da própria prefeitura e outros de pessoas que querem se desfazer e acabaram doando ao museu. Os antigos diretores guardavam para fazer exposições, mostrando como era antigamente e como passou a nova gearção aos computadores, mas no seu ínfimo não relata propriamente a história da cidade, ao menos não em seu acervo completo.

 

Sala Campeira

Essa sala é localizada a frente da exposição Hoffmeister, uma sala com acesso restrito, pois possui peças de diversos tamanhos e formas, panelas de ferro fundido, ferros de passar roupa a carvão, nega mina, chaleiras de ferro, pilão, balança com pesos, entre outros vários utensílios que estão expostos em prateleiras e acima de um fogão campeiro. Mostra quais eram as formas que o povo utilizava para cozinhar seus alimentos e realizavam outros afazeres domésticos, destaca-se o quâo difícil eram suas manobras e execuções e o quanto a tecnologia tem nos ajudado e auxiliado em tarefas simples hoje em dia. Ao lado ainda há uma vitrine que abriga os vestidos das festa do peixe (festival anual da cidade), datados desde o primeiro evento, proposto no ano de 1974, até os dias atuais, a sala também é de uso restrito para a proteção do artigo ali exposto. Mostrando a evolução dos trajes utilizados no festival da cidade, percebe-se também que os mesmos iniciou-se com o típico traje português da cultura dos Açores e que embora hoje em dia os vestidos sejam lindos e trazem em seu conceito o pórtico de Tramandaí em miniatura, eles já não carregam a história em seu caráter. O festival foi criado como maneira de gerar maior turismo a cidade já que a mesma sobrevivia somente da pesca e artesanato, assim proporcionando a cidade maior turismo e consequentemente maior rentabilidade a todos participantes.

 

Sala da Igreja Matriz

A réplica da Igreja Matriz Nossa Senhora dos Navegantes possui um piano, uma capela e a réplica da igreja nos anos 1908, três estátuas de santos, dois tijolos que foram retirados da primeira igreja e três quadros, trazendo a importância da igreja católica no início da colonização da cidade.

 

 

 

 

 

 

 

Sala dos Hotéis

Sala realizada para mostrar como eram os primeiros hotéis e contar como eram transportados os hóspedes até a praia e seu retorno ao hotel, cada hotel possuía sua própria condução, condução essa que era configurada por um carroção de madeira e teto de palha puxado por bois, ao chegarem na praia havia pequenos biombos para troca de roupas, as pessoas acreditavam que o mar era conectado a cura, a uma forma de tratamento medicional.

 

 

 

 

Sala de Pesquisa

É composta por arquivos, para que as pessoas possam realizar sua pesquisa com o auxílio de um funcionário próprio para tirar as dúvidas e manter íntegro o acervo que está guardado.

 

 

 

 

 

 

Sala de Sons

Os sons antigos são cápsulas do tempo auditivas, revelando a riqueza e a textura de épocas passadas. O crepitar de um toca-discos, ao deslizar a agulha sobre um vinil desgastado, é uma viagem sensorial que transcende o digital. Cada estalo na reprodução de uma fita cassete traz consigo as imperfeições que emprestam autenticidade às gravações. A nostalgia desses sons antigos vai além do simples apreço estético; ela invoca uma conexão visceral com um tempo em que a tecnologia era mais tátil e os ruídos familiares criavam uma trilha sonora única para cada momento.

 

 

Carroça para Viagem

Saída de São Leopoldo

Destino Tramandaí a Mariluz

Tempo de Viagem 04 dias

Doador: Aloys Alfredo Roth